No passado dia 10 de abril, os territórios do Oeste e Vale do Tejo – representados pelas Comunidades Intermunicipais do Oeste, da Lezíria do Tejo e do Médio Tejo – assinaram o acordo para a Intervenção Integrada de Base Territorial do Oeste e Vale do Tejo (IIBT-OVT). A cerimónia decorreu na sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste, nas Caldas da Rainha, e contou com a presença de Manuel Jorge Valamatos, presidente da CIM Médio Tejo.
Este momento marcou o compromisso conjunto das três CIM para promover um desenvolvimento integrado, sustentável, inteligente e inclusivo da região, sempre com as comunidades destes territórios no centro das decisões.
Com uma história, cultura e paisagens únicas, os territórios do Oeste e Vale do Tejo reconhecem o seu potencial de crescimento económico e a importância de trabalharem em conjunto para enfrentar desafios comuns. A IIBT-OVT surgiu deste entendimento e tem como objetivo reforçar a capacidade da administração pública e impulsionar um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável.
Esta colaboração envolve um território com mais de 800 mil habitantes, distribuídos por 34 concelhos, numa área de quase 9.500 km². A região destaca-se nos setores agrícola, logístico e das indústrias transformadoras, tendo registado um crescimento contínuo do PIB per capita.
O plano de ação da IIBT-OVT organiza-se em cinco agendas estratégicas:
- Uma região inovadora e competitiva
- Uma região de excelência ambiental e patrimonial
- Uma região digital e inteligente
- Uma região com talento e capacitada
- Uma região coesa e bem conectada
Estas agendas são guiadas por cinco eixos transversais: Pessoas, Empresas, Ecologia, Conectividade e Capacitação.
A assinatura deste acordo coincidiu com a recente aprovação da nova NUTS II, que entrou em vigor em janeiro de 2024, e representa um passo importante para o futuro da região.
O financiamento total ascende a 23,5 milhões de euros, assegurado pelos programas CENTRO2030 e ALENTEJO2030, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Este apoio financeiro permitirá dar início a um plano de ação centrado na digitalização dos serviços, na valorização dos recursos hídricos, na adaptação às alterações climáticas, bem como na atração de investimento, internacionalização, promoção do conhecimento e fortalecimento das empresas locais.
Fotos: CIM Oeste
