RESIST
Ambiente
RESIST - Regions for climate change Resilience through Innovation, Science and Technology
No âmbito da adaptação às alterações climáticas foi submetida candidatura RESIST - Regions for climate change Resilience through Innovation, Science and Technology, ao H2020 - HORIZON-MISS-2021-CLIMA-02-04. A candidatura contempla 4 pilotos, sendo que a CIM do Médio Tejo integra o piloto do Centro.
A candidatura foi aprovada em meados de julho de 2022 e o piloto do Centro visa aumentar a resiliência do território regional do Médio Tejo à adaptação às alterações climáticas, promovendo uma melhor utilização do solo, a gestão florestal e a circularidade dos bio resíduos verdes, através da recuperação energética da biomassa agroflorestal.
Promover a cocriação de novas políticas locais de incentivo ao reflorestamento de áreas ardidas, e potenciar a sua implementação, tanto em espaços públicos como privados, com o apoio de uma ferramenta digital.
A biomassa verde resultante das atividades de manejo agroflorestal será valorizada pela conversão em gases renováveis. Esse combustível será utilizado para transportar a biomassa agroflorestal até a biorrefinaria, onde será convertida em gases renováveis (metamo, hidrogénio), garantindo assim a sustentabilidade do processo.
Com o objetivo de acelerar a transformação e aumentar a capacidade de adaptação de 12 regiões europeias vulneráveis às alterações climáticas, o projeto RESIST prevê o desenvolvimento de projetos demonstradores de inovação em quatro regiões e a transferência de conhecimento e soluções inovadoras para outras oito regiões.
No total integram a candidatura cerca de 56 entidades (de 15 países) e um investimento total de 26 milhões de euros (mais de 5,6 milhões de euros para Portugal). O projeto europeu RESIST, cujo evento de lançamento decorreu hoje, nos dias 17 e 18 de janeiro, em Coimbra, financia projetos demonstradores no âmbito da missão de adaptação às alterações climáticas do programa Horizonte Europa da Comissão Europeia.
Integram o piloto do Centro (LDS4) - sete parceiros: CIM Médio Tejo, CIM Região de Coimbra, CCDR Centro, Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Médio Tejo 21, Forestwise (custer florestal) e BLC3 (centro tecnológico), e assim como as regiões Vesterålen (Noruega) e Extremadura (Espanha), regiões geminadas com as quais será feita a articulação para transferência dos resultados.
Promover e validar a cocriação de novas políticas e processos locais para uma melhor gestão agroflorestal e incentivar a reflorestação de áreas ardidas, tanto em áreas públicas como privadas;
Promover a circularidade da biomassa agroflorestal residual, através da sua valorização energética;
Promover a valorização da biomassa agroflorestal resultante das atividades de gestão, através da conversão em gases renováveis (incluindo, mas não limitado ao hidrogénio), garantindo assim a sustentabilidade do processo;
Utilizar gases renováveis produzidos (incluindo, mas não se limitando ao hidrogénio) no transporte de biomassa agroflorestal para a biorrefinaria e, em caso de excedente, disponibilizá-la para uso comunitário.
Promover novas formas de colaboração entre os diferentes intervenientes através da cocriação de workshops, aumentando a sensibilização e promovendo a mobilização de toda a cadeia de valor.
Médio Tejo
5 anos (início janeiro de 2023)
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