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ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO EDUCATIVO MÉDIO TEJO É APRESENTADO EM REUNIÃO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO INTERMUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO EDUCATIVO MÉDIO TEJO É APRESENTADO EM REUNIÃO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO INTERMUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

O Conselho de Desenvolvimento Intermunicipal da Educação do Médio Tejo (CDIEd) reuniu no passado dia 16 de junho, na Escola Básica e Secundária de Ourém, para analisar a atualização do diagnóstico educativo regional e a proposta de orientação estratégica para o Programa Intermunicipal de Promoção do Sucesso Educativo no Médio Tejo 2023-2027 – PEDIME.

A atualização do diagnóstico educativo da região é essencial para conhecer o contexto educativo a fim de preparar a terceira fase do PEDIME. Neste sentido, a equipa de Educação da CIM Médio Tejo e Nádia Ferreira, docente no ISPA, Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, encontram-se a fazer um balanço das duas fases anteriores do PEDIME e dos atuais contextos educativos, económicos, sociais de modo a adequar a terceira fase à realidade regional.

Referindo algumas conclusões deste diagnóstico educativo Médio Tejo, Nádia Ferreira afirmou que “a região do Médio Tejo tem de facto valores em linha com aquilo que são os valores nacionais, quer nos indicadores populacionais, quer nos indicadores de resultados escolares”.

No futuro, será necessário “incrementar políticas de integração que implicam a diversificação da resposta educativa, investindo na territorialização das experiências de aprendizagem”.Para o efeito, é necessário “um investimento nas literacias, que permitem continuar o bom trabalho de capacitação dos cidadãos do Médio Tejo e, finalmente,criar programas que apoiem projetos de vida individual e comunitário”, referiu a responsável.

Sobre a fase III do PEDIME, referiu que “apesar de haver um movimento regional, existem diferentes realidades entre municípios, que carecem por isso de uma resposta multinível, que esteja muito próxima das comunidades. Daí ter sido muito importante uma auscultação de todas as comunidades [no diagnóstico] para haver também uma apropriação, uma escuta ativa e uma compreensão da estratégia que vamos propor para o Médio Tejo”.

Nádia Ferreira salientou que na próxima fase terá de haver uma forte aposta no acompanhamento e monitorização de todas as ações do PEDIME, avançando que “o facto de se ir ao terreno e de se escutar cada equipa na constituição deste programa alerta as comunidades para aquilo que é já a oferta do PEDIME e aquilo que podem ser futuras ofertas”.

Por último, a responsável adiantou que vai propor um conselho de jovens que deverá reunir semestralmente para analisar as questões de educação na perspetiva da geração 20/30 e da constituição de cidadãos mais capazes de inovar o seu território ao nível económico, social, cultural, etc.

Na reunião em Ourém, que contou com mais de 4 dezenas de participantes, foram também dados a conhecer os resultados e impactos do projeto ColorADD nas escolas do Médio Tejo.

Ao longo dos últimos dezoito meses, Miguel Neiva, criador do ColorADD e a sua equipa, implementaram o projeto ColorADD em diversas escolas do Médio Tejo para despistar casos de daltonismo (ou cegueira da cor) nos alunos do 1.º ciclo.

O ColorADD no Médio Tejo concretizou-se em 135 ações de sensibilização e capacitação, 135 ações “ver e sentir as cores”, 2016 rastreios de daltonismo e acuidade visual e mais de 2.300 kits entregues, tendo-se envolvido neste projeto 14 óticas, que verificaram acuidade visual das crianças.

Cerca de 1000 crianças identificaram o código ColorADD como um recurso para prevenir situações futuras de discriminação por daltonismo.

A CIM Médio Tejo, juntamente com os Agrupamentos de Escolas e municípios, está a avaliar a possibilidade de continuidade do projeto na região.

Resultados globais:

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