Autarcas do Médio Tejo apelam a que se tomem medidas extraordinárias urgentes na rede de Cuidados de Saúde Primários no Médio Tejo

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O Conselho Intermunicipal da CIM do Médio Tejo reunido no passado dia 12 de maio, voltou a analisar os Cuidados Primários de Saúde no Médio Tejo.

Quer individualmente, quer no âmbito intermunicipal, vários autarcas têm manifestado junto do Governo e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), a sua preocupação pelas percentagens elevadas de população sem médico de família, e sem capacidade de resposta por parte dos serviços de saúde .

No passado dia 31 de março, os autarcas tiveram a oportunidade de viva voz expressarem esta mesma preocupação junto dos responsáveis da ARSLVT, da ULSCB, do ACES Médio Tejo e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), respetivamente a preocupação e ausência de planeamento pela situação a que se chegou presentemente.

Nesta mesma reunião foi garantido pelo representante do ACSS que seriam lançados no mês de abril novos concursos e de que o Médio Tejo seria considerado.

Lamentavelmente, em meados de maio verificamos que a situação nas últimas semanas tende a agravar-se com a aposentação de mais médicos de família que estavam ao serviço no Médio Tejo. Certo é, que já há muito se sabia por parte das entidades competentes que estes médicos se aproximavam da idade da reforma, devendo nessa altura serem acauteladas todas estas situações.

Neste contexto, os autarcas do Médio Tejo apelam a que rapidamente sejam tomadas medidas extraordinárias que alterem o rumo de degradação e ineficácia de resposta da Rede de Cuidados de Saúde Primários no Médio Tejo.

De igual modo, deliberaram solicitar uma audiência à Sra. Ministra da Saúde.

Relembram e sublinham os autarcas, que os Cuidados de Saúde Primária constituem um elemento central do Serviço Nacional de Saúde com importantíssimas funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados de saúde, e no acompanhamento e proximidade às populações.

 

Foto: DR