Autarcas do Médio Tejo focados na valorização do Tejo e da sua bacia hidrográfica

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Durante o decorrer deste ano, os autarcas do Médio Tejo irão lutar pela valorização do rio Tejo e da sua bacia hidrográfica, em diferentes domínios.

Pretende esta CIM e os seus municípios, que o maior rio da Península Ibérica seja valorizado em diversos domínios, que se torne um atrativo turístico na região e que consiga alcançar uma classificação junto da Unesco, apresentando para o efeito uma candidatura.

Para prosseguir com este trabalho, foi aprovado em reunião do Conselho Intermunicipal desta CIM, no passado dia 28 de janeiro, um conjunto de ações.

A primeira passará pela constituição de uma rede, que envolva entidades públicas, privadas, o tecido associativo e todos os interessados nesta temática de modo a que seja possível valorizar o Tejo em vários domínios e, ao mesmo tempo, fazer desta rede uma Voz Ativa para os problemas mais prementes, que este rio enfrenta.

Outra ação prende-se com os contactos que vão ser estabelecidos com a Comissão Nacional da Unesco para obtenção de esclarecimentos e aconselhamentos, sobre que tipo de classificação se poderá obter para com o rio, bem como para a elaboração de um programa de ação.

Por último, pretende-se, nesta fase dos trabalhos, proceder à elaboração de um plano para a promoção de atividades de animação ribeirinha, para atrair as populações ao rio Tejo e para tornar este recurso um atrativo turístico.

Recorde-se que o rio Tejo é o mais extenso da Península Ibérica. Nasce em Espanha, na Serra de Albarracim, e após um percurso de cerca de 1007 km desagua no Oceano Atlântico, formando um estuário em Lisboa. A sua bacia hidrográfica é das mais importantes da Península Ibérica.

O rio Tejo é, seguramente, um dos maiores ativos territoriais do Médio Tejo e, provavelmente, o elemento patrimonial mais agregador e consensual deste território.

A notoriedade nacional e internacional reunida pela bacia do rio Tejo confere-lhe uma representação identitária desta região.

Desde há vários anos que o rio Tejo tem tido um papel de relevo nas estratégias de desenvolvimento do território. A sua valorização como agente ativo do desenvolvimento socioeconómico, com enfoque no turismo e lazer e na sustentabilidade ambiental, torna-se determinante.