Médio Tejo: Sistema Intermunicipal de Bicicletas em candidatura para 2021

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Atenta às questões ambientais e à importância da descarbonização da região, a CIM do Médio Tejo dá mais um passo significativo nestes âmbitos.

A CIM do Médio Tejo e os seus treze municípios iniciaram um estudo estruturado sobre a rede de percursos clicáveis intermunicipal, com o objetivo de identificar os percursos pré-existentes e com o objetivo de definir novos percursos, que possibilitem a ligação entre todas as sedes de concelho e que sejam compatíveis com a utilização da bicicleta.

Este estudo surge no âmbito do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes do Médio Tejo, que tem uma estratégia assente no desenvolvimento da mobilidade clicável e que prevê um conjunto de medidas de intervenção e de promoção dos modos suaves.

Considera a CIM, que a utilização da bicicleta para a mobilidade quotidiana da população, sobretudo para as deslocações por motivo de trabalho, estudo ou para o acesso ao comércio e serviços, é uma mais valia a vários níveis e uma oferta alternativa ao transporte motorizado. Assim, o estudo a ser efetuado prevê garantir a existência de infraestruturas clicáveis adequadas e seguras para os ciclistas.

Na sequência deste trabalho, esta CIM aprovou no último Conselho Intermunicipal, realizado a 26 de novembro, o início do procedimento do Sistema Intermunicipal de Bicicletas para uso público, que prevê a adjudicação de um conjunto de bicicletas elétricas, convencionais e um conjunto de infraestruturas necessárias.

De salientar que a adjudicação fica condicionada à apreciação de uma candidatura apresentada pela CIM ao Programa Operacional Regional do Centro 2020.

No global, nesta primeira fase do projeto, prevê-se a aquisição de 251 bicicletas elétricas e 45 bicicletas convencionais, e implementadas no território 62 estações de parqueamento e carregamento, distribuídas por 9 concelhos do Médio Tejo.

Pretende-se dotar o Médio Tejo de um serviço público que incentive a mobilidade clicável na região e contribua para a descarbonização, perspetivando-se que o arranque do serviço ocorra ainda durante o ano de 2021 nos municípios de Alcanena, Constância, Entroncamento, Mação, Ourém, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

Anabela Freitas, presidente da CIM do Médio Tejo, evidencia que “esta região está desperta para as problemáticas da atualidade, nomeadamente, para todas as questões que dizem respeito às Alterações Climáticas. E, neste sentido, esta CIM tudo deve fazer para dar o seu contributo na minimização dos danos ambientais já provocados no mundo inteiro”.

“São estas ações, a que se juntam outros projetos que temos no âmbito das Alterações Climáticas, que nos tornam uma região mais consciente, desperta e ativa nas boas práticas ambientais. Ações que têm como foco a qualidade de vida dos nossos cidadãos”, finaliza a presidente.

*Foto ilustrativa