Médio Tejo revisita estratégia de Desenvolvimento Territorial e prepara o próximo ciclo

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O Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal reuniu no dia 10 de março, no auditório do Centro Cultural Gil Vicente, no Sardoal.

Este órgão consultivo, que reúne entidades públicas e privadas com relevância e experiência nos interesses intermunicipais a nível social, económico e cultural, teve por objetivo revisitar a Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial da região do Médio Tejo 2020.

Os parceiros, que integram este Conselho, atuam no sentido de promover a articulação e o desenvolvimento de intervenções estratégicas para a região.

A sessão conduzida por Anabela Freitas, presidente da CIM do Médio Tejo, foi iniciada com a apresentação do ponto de situação do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da CIM do Médio Tejo e dos contributos da região para o Programa Nacional de Investimentos de 2030, tendo sido focado neste âmbito, o Aeródromo de Tancos.

Sendo uma questão determinante para a região, a presidente da CIM do Médio Tejo salientou que o Aeródromo de Tancos é uma infraestrutura “cheia de potencial e que carece de investimento”, salientando que os autarcas do Médio Tejo não se apresentam em oposição a outros projetos, interessa é defender “uma infraestrutura que tem todas as condições, devido à sua centralidade e proximidade à ferrovia e aos acessos rodoviários de excelência”.

No próximo dia 16 de março está agendada uma reunião entre Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação e os autarcas do Médio Tejo acerca da estratégia a encetar para o Aeródromo.

Por último, e sobre a estratégia para o Médio Tejo, Anabela Freitas referiu que “o modelo de governança, de qualquer concelho, deve ser pensado e alinhado de acordo com a estratégia definida para toda a região”, tendo destacado a importância do trabalho de parceria e intermunicipal.

De seguida, foi a vez de Paulo Madruga, CEO da EY Parthenon, responsável pelo diagnóstico efetuado da região, que traçou um cenário difícil do Médio Tejo em relação à média nacional, respeitante aos últimos 17 anos, tendo focado a perda de população como um dos fatores mais preocupantes.

Paulo Madruga deixou soluções e exaltou a importância da sessão realizada para o acolhimento de novos contributos, que poderão ser elementares na estratégia a definir.

O responsável afirmou ser indispensável “uma governança multinível”, que congregue a coesão, a convergência e atratividade da região como elementos chave para o crescimento, tendo como focos a diferenciação e a interatividade da região.

Feito o diagnóstico, passou-se a palavra aos intervenientes que deixaram algumas soluções de melhorias para o território, nomeadamente, ao nível do ensino especializado, que corresponda às carências de mão de obra das indústrias e empresas.

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A questão da mobilidade foi também focada como um fator determinante para o crescimento do território, tendo ficado presente a ideia que o Médio Tejo carece de uma mobilidade cada vez mais “flexível”.

O rio Tejo foi também mencionado como um fator de atratividade ainda por explorar, bem como toda a potencialidade turística e cultural da região.

As pessoas no centro de todas as questões foi outra ideia transmitida, onde se fez ouvir que “a economia parte sempre de pessoas e de pessoas que têm capacidade crítica”.

Por último, ficou presente a mensagem que a estratégia a definir deve contemplar “uma abordagem de inovação” não só ao nível empresarial, mas também ao nível dos recursos mais primários que a região dispõe.

No final da reunião, foram dadas a conhecer as próximas sessões temáticas que um contributo à definição da estratégia para o Médio Tejo e onde irão ser convidados alguns membros deste órgão consultivo, bem como agentes da sociedade, que operam em diferentes áreas profissionais.

“Atratividade e Qualidade de Vida: as pessoas primeiro”, “Base empresarial e recursos humanos: inovação e qualificações como motores do desenvolvimento” e “Património e recursos do território: a valorização económica dos recursos” são os temas escolhidos pela CIM do Médio Tejo e que servirão de mote às três sessões.

A CIM do Médio Tejo acredita no elevado potencial do trabalho desenvolvido em conjunto para uma intervenção mais eficaz nos domínios chave do desenvolvimento e da coesão territorial da região.

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