1ª Reunião da Assembleia Intermunicipal de 2016

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Categoria: Notícias

Publicado em 17-03-2016

Decorreu, no dia 16 de março, a primeira reunião do ano de 2016 da Assembleia Intermunicipal da CIM do Médio Tejo. Durante a reunião, foi aprovada por unanimidade a ata da reunião anterior, apresentada e discutida a atividade da CIM do Médio Tejo, e aprovados o Relatório de Gestão de 2015, a primeira revisão ao orçamento e a alteração ao mapa de pessoal.

A presidente da CIM do Médio Tejo, Maria do Céu Albuquerque, revelou, durante a apresentação da atividade da instituição, que podem vir a ser contratualizados 29 milhões de euros no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, um valor inferior aos 85 milhões de euros do anterior Quadro Comunitário.

Foi também apresentado o projeto “Médio Tejo Inclusivo”, através do qual se pretende identificar as necessidades sociais que necessitam de uma solução mais urgente na região. “É necessário ir mais além para podermos, no fundo, alavancar investimentos que foram feitos no quadro comunitário anterior”, disse Maria do Céu Albuquerque.

Os recursos hídricos e a bacia hidrográfica do Tejo mereceram também destaque por parte da presidente, a qual informou os membros da Assembleia Intermunicipal das reuniões tidas nos últimos meses neste âmbito, destacando o encontro com o Ministro do Ambiente. De forma a solucionar o problema de poluição do Tejo, Maria do Céu Albuquerque informou que já foram realizadas 96 inspeções e várias notificações a fontes poluidoras. “Já se nota uma diferença substancial no Tejo. Ainda hoje de manhã reuni com a TejoEnergia e disseram que se nota a água mais límpida”, referiu, lembrando que “o nosso maior problema é falta de caudal”.

Em debate esteve ainda o projeto “Transporte a Pedido”, o qual já abrange os concelhos de Abrantes, Mação, Ourém e Sardoal e que avança em maio em Vila Nova da Barquinha. Em resposta às perguntas dos deputados, Maria do Céu Albuquerque mencionou que o projeto está a ajudar a resolver o problema de mobilidade das pessoas. “Queremos continuar a alavancar este projeto até à sua sustentabilidade, dado que é um projeto de inclusão social”, garante.