O aeródromo de Tancos é elemento essencial para a coesão do território do Médio Tejo, Beiras e alto Alentejo.
Sua Excelência o Presidente da República defendeu esta semana uma meta de cinco anos, até 2023, para resolver o problema das desigualdades entre litoral e o interior, sob pena de o país falhar como um todo.
O Governo no seu programa assumiu, entre os seus objetivos prioritários, a afirmação do interior, e das zonas de baixa densidade como um aspeto central do desenvolvimento económico e da coesão territorial, promovendo uma nova abordagem de aproveitamento e valorização dos recursos e das condições próprias do território enquanto fatores de desenvolvimento e competitividade.
Eis uma grande oportunidade para valorizar o interior.
As infraestruturas em Tancos estão a perder a sua capacidade e operacionalidade.
As suas pistas, a maior com 2440 metros de comprimento, necessitam, urgentemente, de obras de conservação e manutenção.
Queremos uma definição política clara e objetiva para esta infraestrutura aeronáutica essencial para a região e para o interior.
Queremos a Força Aérea novamente em Tancos até pela sua centralidade e para uso dos meios da Proteção Civil.
Caso não seja a opção para recolocação da Força Aérea em Tancos se permita a viabilização de forma clara e inequívoca da utilização civil-militar desta infraestrutura, com os seguintes fundamentos:
A abertura de um aeroporto civil-militar em Tancos permitiria alavancar a dinâmica económica de toda região e aproveitaria, também, o potencial turístico dos milhões de passageiros que se dirigem a Fátima.
Assim, com carater de urgência pedimos uma reunião a Sua Excelência o Presidente da República e a Sua Excelência o Primeiro-Ministro e ao General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.
Foto: Pérsio Basso